Vocês têm plantado muito, e colhido pouco. Vocês comem, mas não se fartam. Bebem, mas não se satisfazem. Vestem-se, mas não se aquecem. Aquele que recebe salário, recebe-o para colocá-lo numa bolsa furada". (Ageu 1:6)
O profeta Ageu no ano de 520 AC, trouxe uma palavra de Deus para o povo de Israel em 536 AC, quando o povo de Deus tinham saído do exílio da Babilônia. A palavra veio para que o povo de Deus reconstruísse o templo de Deus que tinha sido destruído. Eles haviam começado bem, construindo um altar e oferecendo sacrifícios, estabelecendo, então, o fundamento para a Casa do Senhor no ano seguinte. A construção havia cessado, todavia quando os inimigos zombaram dos esforços dos construtores. Mas, o ministério de Ageu e o de Zacarias fizeram com que o povo se reanimasse e completasse a tarefa em cinco anos.
Só que essa tarefa não foi tão simples, pois, o povo de Deus estava um tanto quanto desinteressado e sem ânimo. Então em todo livro de Ageu encontra-se três problemas daquele tempo que pode ser estendido para os dias de hoje.
Não é atoa que muitos dos Cristãos estão murmurando e desanimado. Isso acontece porque as pessoas entram na igreja com uma expectativa de resultados só que isso não acontece. E normalmente, a falta de resultado é atribuído a Deus. O fato de ser bíblico o princípio da semeadura e da colheita e do alimento, se isso não for feito da forma correta não terá o resultado que Deus deseja dar. Portanto é possível ter plantado, mas não colher na medida de Deus, ter comido e não se fartar ter bebido e não se satisfazer e ter o que vestir, mas não se aquecer. Pois fazer todas essas coisas que são bíblicas da forma errada é como “... recebe salário, recebe-o para colocá-lo numa bolsa furada".
Observe que no inicio do verso 6 diz: “... têm plantado muito, e colhido pouco ...” Ou seja, neste caso o principio da semeadura e da colheita não foi violado. Por que aquele que planta tem que colher. O que o texto trás é que “...tem colhido pouco...” Essa parte da colheita diz respeito apenas ao principio da semeadura e da colheita. No entanto, a medida da parte de Deus (que é a medida transbordante) é retida por causa do comportamento do povo de Deus.
Portanto, é necessário entender o principio da bolsa furada para que possamos experimentar a totalidade do que Deus tem para nossa vida. Neste primeiro post vamos tratar da razão pela qual a nossa bolsa pode estar furada, o primeiro motivo é:
I) Um Coração Bom, mas no Caminho Errado (Desinteresse por Deus)
Para despertá-los dessa atitude de indiferença, Deus teve que tratar pontos específicos. Os três pontos são
1) Negligência a Casa de Deus (Ag 1:1-6):
No primeiro dia do sexto mês do segundo ano do reinado de Dario, a palavra do Senhor veio por meio do profeta Ageu ao governador de Judá, Zorobabel, filho de Sealtiel, e ao sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque, dizendo: "Assim diz o Senhor dos Exércitos: Este povo afirma: ‘Ainda não chegou o tempo de reconstruir a casa do Senhor’ ". Por isso, a palavra do Senhor veio novamente por meio do profeta Ageu: "Acaso é tempo de vocês morarem em casas de fino acabamento, enquanto a minha casa continua destruída? "Agora, assim diz o Senhor dos Exércitos: "Vejam aonde os seus caminhos os levaram. Vocês têm plantado muito, e colhido pouco. Vocês comem, mas não se fartam. Bebem, mas não se satisfazem. Vestem-se, mas não se aquecem. Aquele que recebe salário, recebe-o para colocá-lo numa bolsa furada". Ageu 1:1-6
Assim como o povo de Deus na época de Ageu, nós precisamos perceber que estamos infrutíferos (1:6). Isso nos leva a busca mais intimidade do Senhor para identificar a razão pela qual estamos infrutíferos. O problema não é a falta de plantar, a falta de acesso a comida a agua e as vestimentas. Se esse não é o problema, então que seria o problema?
No verso 3 a declaração de que: “...Ainda não chegou o tempo de reconstruir a casa do Senhor...” Mostra que existe uma negligencia, no que diz respeito a casa de Deus. Ou seja, temos um coração bom mas no caminho errado. Ao invés de Deus ser a razão pela da nossa vida, os nossos próprios interesses é que tomam conta da nossa motivação e da razão pela qual fazemos as coisas.
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Nós nos esforçamos para fazer as coisas com uma certa excelência. No entanto, a motivação pela qual fazemos essas coisas é puramente humana. Estamos disposto para participar dos eventos da igreja, estamos disposto a fazer alguma obra de caridade. No entanto, o que nos motiva a fazer essas coisas não é Deus e sim a nossa aceitação por meio da liderança. Em meio a todo esse estudo eu deixo uma questão para que possamos pensar: Qual é o valor que a Igreja tem em nossa vida? Qual o valor do Ministério? È o evangelho que precisa de você ou você que precisa do evangelho? Se o pastor chamar todo mundo para uma reunião e deixar você de fora, você fica chateado? Quanto vale o seu Sim? E o seu Não?
Se dispormos a responder todas essas perguntas com sinceridade veremos que nem sempre a nossa atitude diz muita coisa. Eu sei que há uma verdade quando se diz que o amor é uma atitude e não um sentimento. Mas veja o que Paulo diz em 1 Co 13:3 “Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá.
1 Coríntios 13:3”. Será que existe uma atitude mais nobre do que essas citadas por Paulo? Mesmo assim, Paulo fala que sem o amor, por mais que essas atitudes sejam nobres, nada disso valeria a pena.
Temos que entender que não só a atitude seja importante, mas sim a motivação do nosso coração. Onde está o nosso coração? Será que nosso coração esta no caminho correto? Em 2 Co 9:5-7 temos outro exemplo de que o lugar onde nosso coração esta é importante. Nessa passagem Paulo escreve aos coríntios dizendo que a oferta deles tem que ser entregue como uma expressão de generosidade. Ou seja, não é importante apenas ofertar, mas tem que fazer isso com alegria e com a motivação correta.
È necessário fazer as coisas para Deus e manter o nosso coração nEle. É importante apresentar um culto a Deus que seja de alma e corpo. Tiago 4:3 fala porque as nossas orações não são respondidas, e o motivo é que oramos por motivos próprios e não por causa da cada de Deus. Então se você quer ser frutífero é necessário fazer as coisas para Deus de forma completa.
